quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Quando achamos que chegou ao fundo do poço...

... cuidado. Pode piorar. Pode ser mais fundo. Bem mais fundo.

Como aquela sensação de perda de gravidade. Quando se pensa que a escada acabou, e tem mais um degrau. E sente se aqueles segundos de queda, livre, por alguns milésimos de segundos. Sem sentido, sem apoio, sem base.





Quando não se espera, no mar, uma onda. Que te acerta de lado, no ouvido, e te vira de cabeça para baixo no fundo do mar. O gosto de sal na boca, areia nos olhos, no cabelo. A sensação de não ter sensação alguma, sem ter direcção. Segundos eternos de confusão mental.

Sensação de desespero, de sufocamento, de aperto no peito. Um tremor, noites sem sono, pânico.

Espero poder sobreviver ao pesadelo negro, oleoso, pesado. Espero poder apagar alguns dias da minha vida. Esquecer é uma dádiva.




Posso estar errado, mas um dia vou lutar por minha vida simples. No campo, ilhado.

1 comentários:

Pherreyra disse...

Epá, um "pesadelo oleoso" não me inspira muita segurança..., mas pronto, se calhar é isso que queres dizer.

Tá giro, tá fofo (e digo isto não sendo levado para as promiscuidades da mariquice!)

See ya...