terça-feira, 2 de setembro de 2008

Liberdade onde andas?!?!?!?!?!

Liberdade onde andas?!?!?!?!?!
Às vezes sinto que vivo num mundo à parte!!Sinto-me isolado de tudo e de todos. Sinto-me a sufocar por uma sociedade que não compreende e não aceita a diferença como algo de valor mas, pelo contrário, a reprime e condena, umas vezes abertamente, mas outras silenciosa e duramente tentando eliminá-la ou afungentá-la do seu seio como se fosse um monstro horrendo. A mentalidade das pessoas continua, hoje em dia, e apesar de toda a informação e da aparente aceitação do que é diferente, essencialmente retrógada e é muitas vezes em nós jovens que se encontram estes preconceitos(por muito que o queiramos negar!). Ao contrário do que proclamamos, a quem queira ouvir, os adultos e os idosos mostram-se, muitas vezes, mais tolerantes do que nós.
Nós, que reclamamos liberdade total, somos os primeiros a ir contra a liberdade dos outros, ao gozar, insultar, ofender, enfim, a mostrar clara e profundamente a nossa total e completa falta de educação(sim, ao que parece o dinheiro não compra tudo!!).
Como queremos evoluir se não fazemos a mínima cedência ou o mais pequeno esforço para que as condições necessárias a essa evolução sejam criadas?? De que serve sermos um país liberal se os príncipios básicos da liberdade não são respeitados mas antes detorpados diáriamente?! Se esses príncipios não são integrados na nossa educação? Respeito pela liberdade dos outros? Que é isso? Desde que as minhas vontades sejam satisfeitas até ao mais ínfimo pormenor? Desde que me divirta, ainda que às custas de outrém? Ainda que essa outra pessoa não tenha feito ou possua nada de mais "anormal" que uma forma extravagante de vestir?!
ONDE ESTÁ A LIBERDADE AQUI? Mas será que incomoda assim tanto o facto de alguém ser diferente? De fugir um pouco à "normalidade"? Será que nós "anormais sociais" somos prejudiciais à sociedade? Será que ferimos susceptibilidades? Será que somos apenas ideiais de se ter por perto para servir de divertimento a uns e outros, tornando-nos alvo de chacota geral? Quanto mais teremos que lutar para sermos aceites tal e qual somos? Ou será que essa aceitação depende do nosso nível de "normalidade" e da forma como nos deixamos moldar pelos outros e pela sociedade? Até que ponto somos livres se nos deixamos, ignorando o respeito e amor-próprios,afectar, criticar, ofender, insultar, rebaixar e moldar por qualquer pessoa que encontremos na rua, ou no autocarro, ou no supermercado(sim, porque há quem se ache no direito de se insinuar sobre a vida das pessoas, sobre o seu modo de vestir ou pensar, há quem acredite ser privilegiado e ignore a sua própria insignificância)?????? Até que ponto, somos nós que temos que nos adaptar à sociedade sem que esta se esforçe por se adaptar a nós, sem aceitar que é na diferença que está a riqueza?! Até que ponto valerá continuar a lutar sequer?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

ABC da Amizade

migo é aquele que
eija você com
arinho e que
eseja com
ntusiasmo sua
elicidade, e
arante fidelidade para você.
umilde é o amigo que
ndependentemente de qualquer coisa
oga tudo para o alto por você e
arga mão de tudo que seja
aterial e desnecessário,
aturalmente para cumprir sua
brigação que é
roteger a quem lhe protege, e
uerer bem a quem lhe quer bem.
espeitar seu
ilêncio calado,
ransformando sua vida em uma
nica motivação para
iver.
eretando se preciso e
angando-se quando necessário.
" É V O C Ê, M E U A M I G O ! "

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Elogio ao Amor



"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor
transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura,
a saudade sem fim, a tristeza, o
desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de
inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

sábado, 1 de março de 2008

Azar dos azares...

Olá a todos! Tudo bem? Já há algum tempo que não escrevia aqui nada .. meu! lol
A criatividade e o tempo nem sempre permitem a conclusão de algo suficientemente não-desprezível para colocar aqui! =)



Desta vez deixo um alerta para quem anda nas estradas. Para que não vos aconteça o que se sucedeu comigo a alguns dias atrás.

Na quinta feira passada depois de um longo dia de trabalho, vou a sair descansadamente do LoureShooping por volta da uma da manha, e ao entrar na rotunda deparo-me com um "acelera" com o belo do Xuning(volkswagen golf preto) todo equipado que se fez á "pista" e não parou na entrada da rotunda, conclusão para não levar com o "marmelo" em cima tive de travar a fundo, logo como o piso estava molhado perdi de imediato o controle do carro e ele "fugiu" para onde quis, ficando logo parado em cima do passeio que por sinal tem uma altura razoável para me ter deixado o carro bastante danificado por "baixo" e toda a zona lateral do "pendura".

Ou seja, agora estou sem carro a mais de uma semana, e vou ter uma boa despesa no mecânico quando for buscar o meu "bólide".

Agora pergunto o que merecia que acontece se aquele "inconsequente". será que ele tem noção das vidas que põe em perigo ao andar na estrada com um carro nas mãos!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

"Pecado da Gula"


sábado, 16 de fevereiro de 2008

FerrariVSLamborguini

Espero que apreciem os verdadeiros mitos do asfalto!! deixo vos agora uma pequena amostra de verdadeiros carros de sonho...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

"Fiat Ferrari"


Normalmente são vermelhinhos, carismáticos e vistosos. Um Ferrari é claramente o supra-sumo do fenómeno automobilístico. Quem não sonhou em ter um na garagem? O tuga da imagem certamente que sim. Apanhei-o esta manhã, e à noite já está na blogosfera sem saber!
Vai daí, decide comprar uma máquina italiana, um FIAT, que vai dar ao mesmo. Um pouquito quadrado, é verdade, mas isso são detalhes, que o carisma é o mesmo. A matrícula KC indica claramente que estamos na presença de mais uma sucata importada do estrangeiro, provavelmente em 1995. O Fiat Uno em questão foi Carro do Ano em 1984, e este modelo vendeu-se até 1989, pelo que estamos a falar de um bólide com provavelmente 30 anos. Ah o caro leitor julgava que os tugas só importavam Audis e Mercedes? Nunca se esqueça que o que vem de fora é que é bom, mesmo quando se fala de um Fiat Uno com 30 anos.
Ora bem, qual será o primeiro tuning a fazer? Meter o autocolante! Dá logo mais 10 cavalos ao motor (de 45 cavalos), mais um cavalo no cockpit. O problema é que não há nenhum aileron Matias, jantes Carvalho ou tinta vermelha suficiente para converter esse chaço numa máquina mítica como um Ferrari, muito menos com um investimento de 500 euros de compra e despesas + 5 euros a pesquisar e encomendar na internet + 2 euros do autocolante.
Divirto-me a equacionar o tipo de comportamento que este tipo terá na estrada. Será que se aventura na elitista faixa da esquerda das auto-estradas? É importado... e é um Ferrari. É capaz. Será que vai a toda a mecha? É capaz, mas duvido que o bólide consiga chegar a velocidades que permitam-no apanhar uma multa de velocidade decente para mostrar orgulhosamente aos colegas. Em todo o caso, sugiro ao dono desta viatura que se voluntarie na Faculdade de Psicologia para um exame gratuito. Se sair uma tese de mestrado sobre ele, tenho todo o gosto em ler uma cópia. Já tenho um espacinho neste blog para partilhá-la com o mundo, se quiser.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Gafe do "nosso" 1º Ministro...

E pronto... Diz se ele 1º ministro de Portugal? Penso que desta vez lhe fugiu a boca pra verdade.
Mas quando é que vamos ter alguem que tire o nosso pais do "buraco".
Deixo vos este vídeo para que desfrutem das "figuras " de alguém que se diz Engenheiro.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Quando é a altura de dizer "NÃO"?

...AHhHhHhHh!!! Quando é a altura de dizer "NÃO"?
O que nos impede de mostrar todo o nosso potencial???
É frustrante saber que se pode fazer mil vezes melhor uma coisa do que se faz na "hora h"!É como se o mundo caisse aos nossos pés e nos dissesse TU NÃO ÉS CAPAZ! Ao fim de umas quantas vezes começamos a pensar se vale realmente a pena pôr-nos de pé porque sabemos que vamos inevitavélmente voltar a cair, e desta vez provavélmente de cabeça!
Tenho tentado ,e nunca sem a ajuda de amigos, levantar-me uma e outra vez na esperança que possa ser diferente, mas a verdade é que não muda muita coisa...É claro que após cair tantas vezes começamos a saber cair melhor...Mas continua a doer!
Quando é a melhor altura para dizer "NÃO"? Para deitar por terra as expectativas que tantos depositaram em nós?! Será que temos sequer esse direito? De certa forma estamos a ser egoístas porque só estamos a pensar no nosso bem-estar, na nossa vontade(ou falta dela)...Estamos a colocar-nos sempre à frente de todos os outros.."Eu não quero cantar" ou "Eu não quero fazer isto", sempre eu, eu e EU!!!! Secalhar a forma era "Eles gostavam que eu cantasse" ou "Eles gostavam que eu fizesse isto"... Mas aí também estariamos a demonstrar uma certa falta de personalidade...ou então não...Estou confuso!
Estou dividido entre fazer o que eu quero e fazer o que eles querem...porque ambos temos razão!Eu porque se me sinto mal, e sendo uma coisa que outras pessoas podem fazer muito melhor por mim porque não se sentem tão pressionadas, não me devia sujeitar a isso...e eles porque se eu concordei em fazê-lo, e se já mostrei que o consigo fazer bem...não devia agora abandonar o barco!
Enfim...enough for today! Já divaguei de mais...Acho que estou mais confuso do que quando começei a escrever!
Acho que isto é um bom tema pa aprofundar mais tarde...com mais tempo e com mais calma! Abraço e fiquem bem...

sábado, 19 de janeiro de 2008

- Ah e tal, quanto tempo trabalhas?
- 12 horas por dia! Vai buscar!


Estou, como é que eu hei de dizer, EXAUSTO!
Não sei porquê mas sinto me cansado... Se calhar é porque trabalho 12 horas quase seguidas!, e nas horas livres (mais ou menos uma hora), ah e tal, tenho de andar a correr de um lado para o outro!

Primeiro começo por trabalhar num gabinete de arquitectura, Rehabita, onde trabalho as primeiras três horas do dia.
Em seguida vou para a Berska no LoureShopping, onde trabalho quatro horas, depois tenho uma hora de almoço, e volto a trabalhar mais quatro horas (normalmente até à uma da manhã).
Sempre que chego a casa "enrosco-me" nos lençóis e aí fico até amanhecer, para no dia seguinte, às oito da manhã voltar a acordar para ir para a Rehabita.


Acho que não há quem aguente tanto trabalho!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

The best school of always!










Escola Secundaria Artística António Arroio teve como patrono António José Arroyo (1856-1934) que, para além da sua carreira técnica como engenheiro, foi autor de obras sobre literatura, musica, artes plásticas e sobretudo inspector e estudioso devotado ao ensino técnico e a arte aplicada que então nele se enquadrava.
A génese da escola remonta a 1919, ano em que foi fundada a escola de arte aplicada de Lisboa. “ (...) um princípio de especialização já deve ser aqui introduzido; diz respeito aos alunos que pretendem dedicar-se a qualquer arte industrial. Para esses alunos exige-se o curso geral da Escola Industrial e os alunos em vez de seguirem para o grau complementar inscrevem-se numa escola especial destinada a produzir artistas das artes industriais e que se denomina Escola de Arte Aplicada, onde ao lado do desenho especializado, tem a pratica oficinal respectiva".

1-Com esta disposição legal se constituiu o mote para a construção, na capital, de uma escola exclusivamente "destinada ao ensino especializado das artes industriais". Com Roque Gameiro na direcção, desenvolveu-se este ensino por onze anos, pois que em 1930, mercê da sua pequena frequência e da implementação de uma nova "organização do ensino técnico profissional",

2-Foi a escola decretada extinta e o seu ensino integrado (em secção) numa escola industrial (a Fonseca Benevides) ate 1934, ano em que, por força do acréscimo de alunos matriculados "e pela sua natureza, independente dos restantes cursos",

3- Se entendeu necessário recriar a escola de arte aplicada.
E foi justamente neste ano, o da morte do inspector que tanto se interessara pelo ensino autónomo da arte aplicada, que se fundou, com o seu nome, a escola industrial António Arroio (arte aplicada), sedeada num edifício situado na rua almirante Barroso (junto ao liceu Camões) que havia sido construído para a escola de cerâmica António Augusto G

4-Que naquela se veio a fundir. Dirigida por Falcão Trigoso, a formação ministrada (em cinco anos) contemplava áreas profissionais de cerâmica, cantaria, cinzelagem, talha, desenho litográfico, lavores femininos e ainda habilitação as escolas de belas artes.
Com a reforma do ensino técnico de 1948, a escola passou a designar-se de escola de artes decorativas António Arroio e sob a direcção de Ferreira de Andrade, e pouco depois (a partir de 1953) de Lino António, foram introduzidos novos planos de estudo sendo que alguns deles nunca chegaram a funcionar. De facto, a maior parte dos diplomados sairam dos cursos da secção preparatória as belas artes e de desenhador gravador litógrafo, a distancia considerável dos saidos dos restantes (pintura decorativa, escultura decorativa, cerâmica decorativa, cinzelagem e mobiliário artístico). Mercê do forte incremento da frequência escolar, o espaço do edifício veio a revelar-se exíguo, havendo que desdobrar o ensino por uma secção (que funcionou numa escola preparatória), e simultaneamente, tratar do projecto de um novo edifício. Com a conclusão, em 1970, das novas instalações situadas na rua coronel Ferreira do Amaral, a escola mudou-se finalmente para o edifício que ainda hoje ocupa.
Pouco depois, em 1971, foi implementada a reforma de que resultou a reformulação dos cursos gerais e a introdução dos cursos complementares: os cursos de artes visuais foram organizados (com dois anos) nas áreas de equipamento e decoração, artes do fogo, artes gráficas, imagem e artes dos tecidos, e ainda (com três anos) numa área vocacionada para o acesso ao ensino superior. Com a revolução de Abril de 1974 e a decorrente extinção formal do ensino técnico-profissional, foram suprimidos os cursos vigentes e criados os cursos unificados (de ciclo trienal) em todas as escolas liceais e técnicas, que então foram designadas de secundarias. Como tal, também a nossa foi regularizada, passando a designar-se de escola secundaria António Arroio. Em 1980 foi criado o 12ºano estruturado em duas vias: uma vocacionada para o prosseguimento de estudos e outra orientada para a vida activa, formando técnicos de artes gráficas, meios audiovisuais, design cerâmico e metais, equipamento e desenhador têxtil. Três anos mais tarde foram criados os cursos técnico-profissionais e profissionais: os primeiros, ministrados em três anos, funcionaram no âmbito das áreas artísticas ja tradicionais e os segundos, apenas de um ano (a partir do 9ºano de escolaridade), desenvolveram-se nas áreas da cerâmica e das artes gráficas.
Mais recentemente, já em 1993, partindo da lei de bases do sistema educativo e de legislação subsequente que estabelecia a organização da educação artística, foi finalmente possível recuperar para o nome da escola a evocação do carácter artístico do ensino que sempre a distinguiu, consagrando-a na designação de escola secundaria artística António Arroio. Por portaria desse ano foram instituidos oito cursos: dois deles (cursos gerais I e II), predominantemente orientados para o prosseguimento de estudos no ensino superior, e os restantes seis (nas áreas da comunicação gráfica, comunicação audiovisual, ourivesaria e metais, cerâmica, têxtil e equipamento), vocacionados para o ingresso na vida activa. Por portaria de 1998 os dois cursos gerais foram fundidos num único, e os restantes, após terem sido ligeiramente ajustados, prosseguiram genericamente com a mesma matriz curricular.
No âmbito do actual processo de revisão curricular, estão sendo implementados (em regime experimental) quatro cursos - produção artística, comunicação audiovisual, design de comunicação e design de produto - em cujos planos de estudo continua predominante a componente de formação técnico-artística. Para alem do núcleo central de formação curricular, a escola continua a promover múltiplas actividades culturais consentâneas com a natureza do seu projecto educativo, como sejam, conferencias, encontros, seminários, workshops e exposições de tipo diverso. Afirmando-se como espaço aberto a criatividade e inovação, a António Arroio (como normalmente e conhecida) continua a revelar-se como espaço de aprendizagem onde os jovens desenvolvem livremente a imaginação e a capacidade criativa, cultivam o direito a diferença e alcançam competências que os tornam geralmente capazes, seja para o prosseguimento de estudos no ensino superior, seja para o exercício de actividades varias no campo artístico.